NORMALMENTE, crianças são mais ativas que os adultos, sem que isto seja uma hiperatividade anormal ou patológica. O que diferencia a agitação de uma hiperatividade é exatamente um excesso de comportamentos físicos, manifestados como movimentos exacerbados, quando comparadas com outras crianças de idade próxima, que acaba por incomodar bastante as pessoas ao redor. A criança torna-se difícil de lidar, porque “não para quieta”, tem dificuldade em permanecer numa atividade – mesmo brincar ou assistir TV, o que prejudica coisas importantes do cotidiano, tais como estudar, assistir tv, comer; sendo um grande desafio para pais, familiares e professores lhe dar com tal comportamento.
A hiperatividade pode variar com sintomas entre leves a graves, dependendo do grau de agitação psicomotora, podendo com isso, comprometer o desenvolvimento social e escolar, especialmente a alfabetização e a aceitação de regras / limites.
Importante lembrar ainda, que a hiperatividade pode ser acompanhada de outros transtornos, tais como impulsividade, ansiedade, transtorno opositor/ desafiador, irritabilidade e até mesmo distúrbios epiléticos.
A avaliação e acompanhamento dos quadros de Hiperatividade é feita por profissionais como neurologistas, psiquiatras, psicólogos/ psicopedagogos, fonoterapeutas , terapeutas ocupacionais e até mesmo fisioterapeutas, visto que muitas destas crianças apresentam dificuldades na concentração, coordenação motora e necessitam de intervenção multiprofissional